Olá! Muito Prazer!

Hoje tenho o prazer de lhe conhecer e te dizer que sou a Edneide Vieira.
Por muito tempo na minha vida, costumo dizer que por mais de quase meio século, a falta de identidade moldou a maneira como eu me via e estabeleceu os caminhos para eu viver como vivi. E acreditei que fosse destino, não sendo capaz de entender o funcionamento da minha mente.
Sempre tive sentimentos (e não sabia de onde vinham), de ser pequena, de nunca me achar boa o suficiente, de não me ver capaz de prosperar na vida profissional, financeira e amorosa. Era uma sensação de inadequação, com sintomas constantes de ansiedade, depressão, autoestima baixa e falta de auto amor.
O resultado disso foi o medo constante da rejeição, a autossabotagem, a procrastinação, a depedência emocional e a dificuldade em me encontrar. Mas eu precisei sobreviver! Me vesti com uma capa que me transformava em uma mulher resolvida, segura, alegre, "descolada", admirável e totalmente empoderada à olhares externos.
Isso foi muito pesado! Foi tão pesado que precisei de medicações, tabaco, álcool, companhias tóxicas e outras coisas mais. Tive compulsões por compras, desorganização financeira e até um outro nome - Pig - para que pudesse continuar como todos achavam que eu era. Essa era a minha vida.
Só que lá dentro de mim, havia um vazio. Um buraco num movimento de estar mais fundo a cada tempo. E ainda assim, eu achava que essa era a vida que eu tinha que viver.
E aí eu encontrei a Hipnose. E com ela, um novo cenário se abriu a minha frente e dentro de mim. O buraco começou a ser iluminado. E me permitia ver muitas coisas de um outro jeito. No começo neguei, tive medo de me expor, do que os outros iriam pensar de mim, de perder a minha identidade que eu tinha montado. Um verdadeiro mix de sentimentos!
Daí continuou acontecendo um monte de coisas e eu te proponho conhecer esse movimento da minha vida em três atos, aí abaixo.
Cresci em um ambiente de escassez financeira, sendo a caçula de quatro irmãs, não fui planejada. Fui gerada em meio a dificuldades de saúde do aparelho reprodutor da minha mãe. E com o peso de ser mais uma pessoa para criar. E quando nasci, decepcionei os que esperavam que eu fosse do gênero masculino.
Quando criança, passei por diversos episódios de bullying das minhas irmãs e de meus colegas, o pior deles foi o apelido de "Pigmeu" e isso afetou muito minha autoestima. Sofri muito porque acreditava que eu teria as mesmas características de um pigmeu.
Mas eu já tinha problemas com meu nome Edneide. Só descobri que o D era mudo com oito anos, na escola. E fui massacrada por isso. "Não sabe escrever o próprio nome."
Aproveitei também que as pessoas pouco lembravam meu nome, e me apeguei ao nome "Pig" para fugir desse bullying. E até achei legal um tempo depois. Todo mundo sabia quem era a Pig. Só não sabia que, inconscientemente, ele reforçaria uma identidade de inferioridade e falta de valor.
Haja visto seu significado em inglês: "Porco".
Com o novo nome, que não estava na minha certidão, e que eu brigava para me chamarem assim, depois de algum tempo, outra pessoa surgiu. Uma pessoa forte, que brigava na rua com meninos e meninas, que falava palavrão, que se mostrava a esperta, a descolada, que pichava muros, que fumava, que bebia, que fazia coisas que muitos de sua idade não fazia.
Mas eu não me entendia muitas vezes porque em casa, era estudiosa, responsável e não gostava de dar trabalho aos meus pais. Ajudava-os e até os ensinava algumas coisas. O que já era um grande paradoxo.
Tive alguns relacionamentos afetivos duradouros, mas não me sentia amada e valorizada como gostaria. Não permitia ser submissa e nem fazer a vontade do parceiro. sempre a mais forte da relação, achando os homens bananas.
Ao longo da vida tive a sensação de ser "menor que os outros", de não ser merecedora, com a autoestima bem baixa, com dependência emocional e rejeição.
Estudei bastante, cheguei a um nível que muitos não chegam até hoje. Passei por inúmeras formações em vários níveis, estive em alguns cargos importantes, mas o esforço em me tornar uma profissional qualificada e reconhecida, não me garantiu a valorização financeira.
Fui elogiada e reconhecida em toda a minha trajetória em diversos aspectos , principalmente no profissional e de ser forte e dona de mim mesma.
Só eu sabia o que eu pensava e sentia quando estava deitada em meu travesseiro. Cheguei a achar a vida injusta. Cheguei a questionar a ação do Pai Maior em minha vida. Por que eu não conseguia prosperar, ser valorizada, ser amada de verdade, ter alguém que cuidasse de mim e ter condições financeiras que me desse a liberdade de fazer o que eu queria? Por que eu não tinha a vida de outras pessoas que eu achava que não eram tão boas como eu? Algo estava muito errado. Poderia ser até meu "Carma".
Nem tampouco o encontro comigo mesma.
Ato 1:
A falta de Identidade

Fui ficando adulta, assumi o meu sonho de infância em ser professora e continuei com a minha fantasia. Fiz meu nome. Fui a professora Pig Vieira.
E como se não bastasse, ainda continuava negando meu nome e minha essência (sem saber).
Mas o corpo e a mente avisava. E eu não conseguia compreender.
Após anos de sofrimento (consciente e inconsciente), de vazio, de fraqueza, de sentimento de inferioridade, com dificuldade em me valorizar, autocrítica excessiva, falta de confiança, fui buscando saídas para viver melhor.
Havia sentimentos persistentes de tristeza, desesperança, falta de energia, perda de interesse em atividades que me levavam a comportamentos de auto sabotagem, procrastinação, ao medo de fracassar e a dificuldade em tomar decisões.
Eu busquei incessantemente por aprovação, reconhecimento, valorização e pertencimento (mesmo não tendo essa consciência), com auto exigência excessiva e perfeccionismo. Eu sempre tive que ser a melhor. Evitei novos desafios por medo de falhar e não compreendia a falta de iniciativa.
Foi quando, mesmo já tendo experimentado várias abordagens terapêuticas, usando medicações para ansiedade, depressão, transtorno vaso vagal e bipolar, encontrei na hipnose uma chave para desbloquear a raiz desses padrões.
A hipnoterapia me mostrou a origem e as consequências de minhas crenças limitantes, favoreceu meu autoconhecimento e, principalmente, evidenciou a relação do meu nome com a pessoa que me tornei, e o impacto que isso teve na minha vida. Foi como se eu trocasse a visão que sempre me enxerguei. Foi como um renascimento. Uma nova oportunidade de viver a minha essência. Sem vazio, sem buscar no outro o meu eu. E melhor, sem vitimização e com a alegria, disposição e coragem de resgatar meu poder interior.
Descobri que, mesmo sem saber, transferia a minha fatura emocional pra quem estava mais próximo a mim. E com isso culpava a vida, as pessoas, meu ambiente, minha criação, meus traumas, minhas faltas de oportunidade, minha vida escassa e muitas coisas mais. Era um lugar cômodo pra mim.
Não foi de uma hora pra outra, não foi fácil, não foi simples, não foi tranquilo. Mesmo assim eu tive a vontade de saber o que tinha por trás de tudo, o que representava esse mix de sentimentos e emoções.
Voltei a acreditar na espiritualidade, a sentir que não estava só e que era possível a transformação.
Quando compreendi, por meio da Hipnoterapia, que minha mente tinha uma programação e que era permeada de crenças, bloqueios e interpretações sabotadoras, me permiti experimentar.
Deixei de lado vícios e comportamentos autodestrutivos, começando a viver com mais autenticidade e autoamor.
Com leveza e gratidão, entendi que tive a melhor vida que pude ter até então. A melhor família, os melhores pais. Sem culpa e/ou ressentimentos. Só amor.
Ato 2:
A Descoberta

Após toda a descoberta, mesmo com toda a ressignificação que fiz de várias crenças que me limitaram e me fizeram comportar diferente do que eu queria, ainda faltava alguma coisa.
Hoje falo, com certeza, que o resgate do meu nome verdadeiro, Edneide, (encorajado por alguém que chamo de guru) foi parte imprescindível dessa transformação. Tudo isso vem carregado de um grande significado: assumir minha identidade e valor. Eu sou o produto desse vir a SER.
Nos dias que correm, me sinto uma pessoa mais segura, satisfeita e dona da minha linda história e de mim mesma. Encontrei e assumi minha identidade, meu EU.
Tenho a certeza que a vida é justa e só está me esperando. E que nada cai do céu se eu não fizer por onde. Se eu não fizer minha vida acontecer, nada vai vir de graça. Eu sou autora da minha própria vida.
Aprendi que com leveza, respeitando o outro, valorizando a natureza e tudo o que ela nos permite vivenciar, me amando, enxergando meus talentos, tendo fé no plano maior, considerando o outro sem arrogar, adotando a gratidão como o que há de maior na vida, a minha missão é participar da transformação da vida de outras pessoas.
Agora, sem o medo de estar sozinha, sem a necessidade de validação externa, estou focada em ajudar e conduzir outras pessoas a descobrirem o poder que elas têm para transformar suas vidas, por meio da Hipnoterapia.
E a Pig? Guardo, com muito carinho e admiração, o que ela pôde e precisou ser. Não a descarto, nem a isolo e nem a vejo com o peso que carregou. Fico com a pureza da mistura com a minha mais interna essência. Com outro significado, sem peso.
E se quiser saber como me chamar, me chame como fizer sentido você, mais saiba que eu sou a Edneide Americo Vieira, àquela que precisou ser "a Pig", um dia porque estava perdida buscando sua real personalidade e construindo alguém que teve que ser.
E não posso deixar de dizer! Seria um egoísmo tremendo, uma falta de amor ao outro e a mim mesma esconder tudo isso que aprendi. Toda essa transformação que eu vi e senti na própria vida. Todo esse conhecimento que busquei e que construí nas mais renomadas instituições. Toda a potencialidade dessa ferramenta que transforma vidas.
Assim como eu, cada um pode superar suas dores e bloqueios e alcançar uma vida mais próspera e plena. A identidade nos define independentemente dos óculos que fizeram acreditar que eram nossos. E o melhor: É possível recuperá-la.
Ser um exemplo vivo de que é possível se encontrar e viver com mais confiança e coragem assumindo quem você é, considero ser uma das minhas maiores descobertas e vivências.
E assim, fixo minha missão de ajudar as pessoas a renascerem.
Ato 3:
O meu vir a SER

Ajudar pessoas a assumirem sua verdadeira identidade, resgatando sua mais profunda essência
Missão
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Ser uma referência do fazer Renascer ajudando o maior número de pessoas possível